10 de maio de 2011

A riqueza

Agora que me começa a falhar a memória clara e definida de alguns dos momentos já vividos em solo inglês (a "ilha" como tantas vezes carinhosamente lhe chamei) percebo que estou aqui há muito tempo. Pouco tempo para escrever sobre uma vida, muito para relatar um desafio. O Desafio UK nasceu num dia chuvoso de Janeiro ainda eu me sentava na minha mesa da Antonio Pacheco, com vista para o meu bambu e para um quadrinho de uma rua esquecida de Berlim, uma recordação das minhas viagens por outras paragens. Tinha acabado de agarrar o bilhete de ida para Londres e à minha frente só via um conjunto de páginas brancas por estrear e incertas no seu conteúdo. Foi aí que decidi que precisava de algo concreto para me agarrar e para não perder o meu chão e por isso comecei a escrever. Não foi mais do que um escape para não ter medo, para me recordar que havia um sentido em tudo aquilo e, sobretudo, para me ajudar a encontrar uma boa razão para ter deixado tudo para trás.  Quando há dias voltei a essa Antonio Pacheco descobri que aquela LL que entrou por ali naquele dia já não era a mesma que fechou a porta no dia em que este blog nasceu. E isso mostrou-me finalmente que eu tinha superado o desafio. Existiram experiências, pessoas, descobertas, descrições mais ou menos, umas mais, outras menos, um ano e meio de vida em 204 relatos visitados 8 mil e tal vezes por quem (espero) tenha encontrado nas minhas palavras um pequeno algo que tenha justificado o eu ter escolhido partilhar o que de outra forma teria sido só meu. E também existiram vocês, que com os vossos comentários foram povoando o chão que fui empedrando, para que o resultado final não fosse eu sozinha numa jangada - mas nós juntos num barco à vela. Agora chegou o momento de fazer a mim mesma aquela pergunta que o meu pai sempre insistiu que eu fizesse, em todas as circunstâncias da minha existência: valeu a pena? Valeu. E porque não há desafios eternos decidi que este chega hoje ao fim. Agora há que partir para outras escritas, noutros sentidos, que encontrarei a seu tempo, novos desafios! Obrigada a todos, vemo-nos por aí.

LL

4 de maio de 2011

O rescaldo das férias

Neura ontem, aceitação hoje. Valem-me os inúmeros elogios ao meu novo look para dar festinhas na alma (e para me perguntar o que andei eu a fazer tantos anos com aqueles cabelos compridos).

20 de abril de 2011

Skylounge



Mint Hotel - Tower of London
 








Ontem arranjei maneira de escapar daqui ainda com luz do dia e chegar a tempo de beber um merecido G&T nesta esplanada com uma vista brutal sobre a Tower Bridge. Não deixem de procurar este hotel e subir até ao bar no último piso – os cocktails são carotes mas como o hotel ainda é novo, é um dos segredos (ainda) bem guardados desta cidade onde é possível arranjar uma mesa à última da hora num fim de tarde de Verão como o de ontem.

14 de abril de 2011

Não consigo pensar em mais nada

Amanhã a esta hora estarei daqui p'ra fora a caminho do aeroporto. Daqui a 27 horas estarei a entrar no avião (até me estou nas tintas para que seja low cost vejam lá) e daqui a 29 horas aterrarei no Porto (o sentido, para quem atravessa o rio). Depois vou sentir aquele friozinho no estômago quando passar a ponte sobre o Ave, porque não existirão anos que me arranquem as raízes dali. Daqui a 48 horas estarei a ver a Cabra ao longe e sentirei o cheiro da cidade que acolheu os melhores anos da minha existência. E abraçarei com força os meus amigos (enquanto digo os disparates de sempre para que não me estranhem).
Tenho saudades caramba. Passa tempo, passa rápido.

7 de abril de 2011

British summer

Thu Fri Sat Sun
Clear Clear Clear Mostly Sunny
Current: Clear
Wind: W at 7 mph
Humidity: 49% 20°C | 9°C 20°C | 8°C 18°C | 8°C 21°C | 10°C



O verão inglês começou e há-de acabar daqui a 3 dias. Para não dar tempo à malta habituar-se e querer deixar a ilha.

4 de abril de 2011

Prueba superada

Foi este fim-de-semana. Conduzi pela esquerda, isto é - sentada à direita, caixa de mudanças na mão esquerda, rotundas ao contrário, cruzamentos em modo salve-se quem puder. Meti uns pregos como gente grande pois sou tão ágil com a mão esquerda na caixa de mudanças como um perneta a saltar barreiras, mas contas feitas não matei ninguém nem me enfaixei por nenhuma valeta, o que foi muito bom!

30 de março de 2011

The British "Summer" Season

Ou aquilo que os ingleses confundem com Verão. E eu já tenho a listinha com os eventos must go para os próximos meses de alternativas à praia que só povos felizardos plantados à beira Mediterrâneo tem o prazer de desfrutar durante meio ano.

Começámos este fim-de-semana com a Oxford and Cambridge Boat race. Eu confesso que sou uma descrente por natureza e imaginei-me plantada à beira rio sem perceber nada do que se estava a passar e a beber Pimm's para ver as horas passar, mas ainda assim pus-me ao caminho para lá de sol posto onde supostamente ficava o pub mais pub junto ao rio para assistir ao evento (evento no UK implica sempre um pub à mistura…) disposta a tudo num dia cinzento com ares de quem ia chover. A parte de não perceber nada confirmou-se – e a prova disso é que estive uma tarde inteira para ver os 2 (!) barcos a remos a passar e na hora H decido ir ver o ambiente das casas de banho (...) (typical!) – mas fiquei surpreendida (é a vantagem de se ser descrente, umas boas surpresas de vez em quando) com o ambiente da festa. Assim em duas penadas aquilo fez-me mais lembrar o ambiente de Coimbra na queima das fitas – proximidade do rio, muita bebida, música ao vivo, meninos loirinhos e imberbes com ar de estudantes, sandes de carne e ketchup como se não houvesse amanhã, gente perdida com o álcool, filas, confusão, WC de plástico, muita bebida . 6 horas depois de pedra e cal (e de pé!), acho que não preciso dizer que gostei. Acabei a dançar Doors cantados e maltratados por um senhor com uma voz que mais parecia uma cana rachada mas que serviu para o bailarico e os pés sujos de poeira e roupa com nódoas de bebida como nos velhos tempos. Só faltou o sol, mas esse também nunca se viu nas noites longas de Maio da cidade do Mondego.

29 de março de 2011

Volto já

O nível de stress na minha vida é inversamente proporcional ao número de posts deste (tantas vezes) mal-amado blog. Agora vejam lá a animação que para aqui vai.

18 de março de 2011

Do something funny for money

Hoje celebra-se o red nose day – uma iniciativa de recolha de fundos nacional para instituições de solidariedade social. Esta manhã esperavam-me palhaços e outros mascarados à porta do escritório e – sendo inevitável olhar e esboçar um sorriso – toda a gente acaba por contribuir com qualquer coisa. Uma abordagem divertida a um assunto sério, uma forma diferente de se ser solidário!

17 de março de 2011

Geração à rasca

Muitos jovens ingleses das melhores famílias têm andado verdadeiramente à rasca, esses sim – os que ainda não foram convidados para a despedida de solteiro do William. Coisa que poderá acabar com a sua carreira na socialite na próxima década.

16 de março de 2011

Quem diria

Hoje tive que fazer alguns daqueles telefonemas que andava a adiar. Simplesmente porque lido mal com duas coisas: ter que recapitular coisas complexas em frases estéreis e ter que falar de mim.

15 de março de 2011

500 days and counting

Faltam 500 dias para os Jogos Olímpicos e à parte as polémicas envolvidas (pensei que era só em PT que estas organizações davam barraca) celebrou-se com fogo-de-artifício na BT Tower. Estava eu no tapete a correr quando a BBC prometeu passar o feito em directo mas os 15 minutos a mais que corri para esperar pelo feito não valeram a pena – o espectáculo foi pobrezinho, passou num ápice e o nevoeiro não ajudou. Até o Jardim sabe fazer melhor lá na ilha. Acho que não fui só eu que fiquei de boca aberta – era ver as caras de desilusão dos VIP que lá tiveram que fazer o frete de ir ao Gherkin e beber uns copos à pala da organização para ver a coisa de perto.

11 de março de 2011

Seremos mesmo iguais?

Esta noite vou estar aqui - um tributo feminino ainda no rescaldo do dia da mulher. O mote é "Equals" – para não fugir à regra de que sempre que se fala da Mulher, discute-se a (des)igualdade. Eu não sei o que vocês acham mas olhando à minha volta não vejo igualdade – vejo mais e melhores mulheres!
Bom fim-de-semana

9 de março de 2011

Pancake day

Ontem toda a gente falava do dia da mulher mas ninguém se lembrou que também era o dia da panqueca. E se o dia da mulher não me faz ir daqui ali, já pela panqueca sou capaz de bem mais. Vai daí trocámos a sessão de ginásio e voamos a South Kensignton para uma  escandinava no Madsen. Nada como arranjar motivos para celebrar!

7 de março de 2011

Carnaval, qual Carnaval?

É triste mas é verdade, aqui tudo se passa como se o Carnaval não existisse. Mas também pudera: só de imaginar ver uma bifa (daquelas branquelas e quadradonas que andam com a perna aberta) a dançar samba até me doem os olhos. Deixem lá isso, Carnaval é para quem tem salero.

New beginning

Seria muito injusto eu dizer que algum dia estive mal neste escritório, mas desculpem-me lá – estar junto à janela com uma vista brutal sobre a cidade e o sol ameno de primavera a aquecer-me a pele é mil vezes melhor. Tenho numa nova roomate, desfiz-me da papelada desnecessária (e tanta que eu já tinha reunido...) e arrumei tudo bonitinho nos seus lugares – estou pronta para um novo começo!

4 de março de 2011

Nightjar

Eles dizem que a sua inspiração vem do tempo em que a música ao vivo fazia parte de uma boa noite de copos. Eu diria que eles ainda não saíram desse tempo, pois um bom lanço de escadas e uma porta depois, entrar neste bar é como viajar uns bons anos para trás. Imaginem o que  é estar numa rua cheia de lojinhas de kebab, apinhada de gente e ruído de carros a passar e de repente ir dar a um bar escuro numa cave, uma tipa com um ar assustador e voz translúcida a cantar Jazz acompanhada por um pianista com trejeitos de cientista louco, gente vestida com inspiração cabaré, cocktails com aspecto exuberante a passar. Sentamo-nos numa mesinha com uma velinha e uma jarra ridícula com dois cravos vermelhos e olhamos em redor – não há volta a dar: esta cidade há-de ter sempre algo mais para nos surpreender.

3 de março de 2011

Black Swan

Entrei com muitas expectativas (por aqui a ida ao cinema é mais rara, por isso objecto sempre de emoção adicional) e saí com uma sensação de vazio. Imagino o trabalho que esteve por trás da construção daquela personagem mas sinceramente isso só por si não chegou para eu gostar do filme (fazendo a ressalva da minha ignorância em relação ao tema). Se estava à espera se algo surpreendente acabei por deparar-me com um conjunto de lugares comuns, um enredo meio atabalhoado e um final enfiado à pressão numa história que já não tinha nada a dar. Da próxima espero acertar.

25 de fevereiro de 2011

A falta que faz um abraço

Embora já viva nesta ilha para lá de 13 meses, ainda não me habituei a que cinzento não é apenas o céu, é também o modo das pessoas manifestarem os seus sentimentos. Sinto falta dos beijinhos para aqui e para acolá, sinto falta do pequeno toque no braço, do braço amigo por cima do ombro. Sinto falta dos abraços e do calor latino. E hoje foi estranho despedir-me de alguém por quem criei muita simpatia sem saber se algum dia a voltarei a ver, e não lhe poder dar um abraço.

24 de fevereiro de 2011

Gosto.

de acordar com aquela luz ténue a entrar-me pelo quarto
de sair do banho com o cheirinho do gel de banho de menta na pele
do meu momento muesli com leite quente que me traz memórias da infância
de receber emails dos amigos e saber que se lembram de mim
de um bom motivo para uma gargalhada a meio do dia
de me cruzar com gente simpática e sorridente no corredor
de receber aqueles telefonemas da hora de almoço e do fim do dia
de carregar na tecla send
da sensação de cansaço e suor depois de uma hora de spinning
de olhar para o relógio à saída e o ponteiro ainda não marcar os ¾
de tocar com os meus pés na alcatifa e sentir que estou a casa.
Gosto dos meus dias. E isso faz de mim uma pessoa feliz.

22 de fevereiro de 2011

Pix

Não era uma sexta-feira como outra qualquer. E por isso escolhemos com redobrado cuidado o restaurante. Havia de ser um sítio com boas vibes e um descontraído com quelque chose. A escolha pendeu para Notting Hill, mas valeu a pena atravessar a cidade para encontrar exactamente o que estávamos à procura. Escolhemos um vinho do meio da lista e desfrutamos com calma as tapas refinadas ao som de música da moda, rodeados de gente com aquele ar descuidado de quem passou pelo menos duas horas ao espelho. Por isso, ninguém repara em nós , ali sentados a um canto com um ar tão normal e feliz. Mas há dias assim, em que sabe bem passar despercebido. Um restaurante a visitar!


21 de fevereiro de 2011

Aquisições deste fim-de-semana

Agora ninguém me pára


16 de fevereiro de 2011

O ano chinês

O começo do ano chinês deu-me uma nova oportunidade de cumprir à risca as minhas ambiciosas resoluções de ano novo. Este sábado já dei conta do capitulo dedicado a "correr em Regent's Park todos os fins-de-semana", e de tal modo que ainda hoje são como facas a espetar-me nas pernas cada tentativa de ensaiar um movimento que implique mexer-me. Próximo sábado quem quiser encontrar-me é aparecer no parque cheio de força para me apanhar!

14 de fevereiro de 2011

L'amour

Sabrás que no te amo y que te amo
puesto que de dos modos es la vida,
la palabra es un ala del silencio,
el fuego tiene una mitad de frío.
Yo te amo para comenzar a amarte,
para recomenzar el infinito
y para no dejar de amarte nunca:
por eso no te amo todavía.
Te amo y no te amo como si tuviera
en mis manos las llaves de la dicha
y un incierto destino desdichado.
Mi amor tiene dos vidas para armarte.
Por eso te amo cuando no te amo
y por eso te amo cuando te amo.

in Cien Sonetos de amor
Pablo Neruda

11 de fevereiro de 2011

Postal dos correios

Chegou-me esta semana ao escritório uma encomenda simpática – duas garrafas de Porto e duas de bom tinto Português. Supostamente eram para oferecer mas como na minha terra se diz qualquer coisa sobre quem parte e reparte e não fica com a melhor parte…. Decidi oferecer uma e ficar com as outras três. Um acordo justo, acho eu!  

10 de fevereiro de 2011

Frases Nicola


Há dias que mudam a nossa vida.

PS: aos que me pedem para não falar por códigos, eu prometo que explico.

9 de fevereiro de 2011

Um passeio ao domingo

A minha primeira road trip no UK aconteceu este domingo. Ao bom estilo português, escolhemos o dia certo para passeata domingueira, só nos esquecemos  das pataniscas e dos rissóis em casa. Estávamos a arrancar de Londres 1 hora depois da marcada (espero que nenhum dos meus companheiros de viagem leia isto, pois só cá entre nós, a razão foi o meu atraso de 45 minutos) e nos 10 minutos a seguir parávamos na primeira estacão de serviço, mas duas horas e qualquer coisa depois lá chegávamos nós a Bath a tempo de visitar as termas Romanas - o must go lá do sitio. E nem as míseras 4 ou 5 horas de sono da noite anterior me roubaram as forças para palmilhar as ruas arranjadinhas e turísticas do pequeno centro da cidade que a tornam num postal turístico. Tempo ainda para um almoço demorado num pub engraçado (esqueci-me de reparar no nome, ando a perder qualidades), mas pouco tempo depois os imperativos do horário de Inverno e do futebol ditavam o nosso regresso apressado a casa. Um passeio domingueiro feliz, a repetir!

8 de fevereiro de 2011

Hurray!

Depois de meses a fio hoje está um lindo dia de sol na ilha. Não consigo pensar noutra coisa senão inventar uma desculpa para fugir daqui e ir beber um copo de vinho branco fresquinho à beira rio. A isto chama-se saudades do Verão.

4 de fevereiro de 2011

This week

Por vezes não há muito mais a dizer sobre uma semana quando ela se resume a isto:
Matar saudades de Lisboa à Segunda-feira com direito a passeio por Sintra e almoço à beira rio. Já nem me lembrava o que era a necessidade de usar óculos de sol (um paradoxo nesta ilha sombria). Viver e sentir Lisboa de uma forma diferente, e ser feliz a sentir diferente.
Regressar Terça-feira a Londres, com 4 horas de sono em cima e encontrar o mundo feito em pedaços na minha inbox.
Perder o Cirque du Soleil à Quarta-feira e ver as horas a passar sentada a esta secretária enquanto me vêm à cabeça chinesinhos magrinhos e pequeninos com flexibilidade de borracha a fazerem mil maravilhas feitos malucos no RAH.
Relembrar que a vida não é tão difícil assim à Quinta-feira entre um copo e outro de Moët & Chandon aqui.
Chegar à Sexta-feira de rastos. Pois, não existem milagres.

27 de janeiro de 2011

Um passeio pela linha média do globo

A vontade sôfrega de explorar esta cidade tem começado a adormecer com o tempo e com o sentimento crescente de que estou em "casa" e aos poucos vou preferindo ir aos sítios que conheço e que sei que não me vão causar surpresas desagradáveis. Mas a recente visita dos progenitores obrigou-me a puxar pela imaginação para tornar esta cidade interessante para turistas que já cá estiveram pelo menos mais de uma mão cheia de vezes. Metemo-nos no metro pela fresquinha e 20 minutos depois chegávamos a Greenwich, a qual deu nome àquela linha imaginária que estudávamos na escola e que eu também me lembro de uma vez ter visto marcada no chão ali algures em Espanha - coisa que não sei se me trará alguma espécie de fortuna eterna, pois, passar duas vezes pela respectiva linha há-de querer dizer alguma coisa. Mas voltando a Greenwich: a linha está lá sim senhora, e também estão um museu interessante sobre o tempo, um manto verde fantástico para uns piqueniques quando o calor aparecer por esta terra e uma vista fantástica sobre… o meu escritório. Podia ser sobre coisa mais emblemática, é certo, mas ainda assim sabe sempre bem ver o escritório (ao) longe durante o fim-de-semana.

26 de janeiro de 2011

Os dilemas de LL

Voltou o frenesimzinho laboral do qual estou sempre a queixar-me mas sem o qual não sei viver. É uma espécie de atracção para o abismo esta minha capacidade de dizer que "sim" a tudo e depois descobrir que 24h por dia afinal não chegam para eu concretizar o sonho de um dia vir a ser Super-Mulher e porem-me aqui uma estátua à porta. Só por isso ainda não vim cá com tempo e modos contar-vos as últimas incursões pela linha do tempo médio em Greenwich, nem as descobertas recentes de live music em Chalk Farm e ali à volta.
 
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