(ainda inspirada pela dose de revivalismo de Gatos deste fim-de-semana) depois de três dias de dolce far niente por Londres é isto que para já tenho tempo para dizer.
PS: desculpem-me a estupidez mas 14 horas a uma secretária dão cabo da sanidade de uma pessoa
31 de agosto de 2010
27 de agosto de 2010
Quando se fala em restaurante Português em Londres…
Fala-se no Portal. Acho que a fama do dito começou com um jantar famoso entre o Mourinho e o Ashley Cole - mas não sei confirmar isso, percebo pouco de futebol e ainda menos de gossip do mundo do futebol. Mas voltando ao restaurante: não achei que se tratasse de uma casa portuguesa com certeza – fiquei desiludida com o facto de na ementa não constar o nosso amigo bacalhau – mas achei que vale a pena abrir os cordões à bolsa e experimentar aqueles pratos maravilhosos de nouvelle cuisine acompanhados de um bom vinho Português.
26 de agosto de 2010
Direito constitucional
Oxo Tower Restaurant |
Depois de um simpático almoço de 3 horas com esta vista, devia ser proibido regressar à secretária para conspurcar os olhos de azul Windows.
23 de agosto de 2010
Olha para o que eu digo.....
É suposto eu ser a mentora de um jovem de 15 anos que durante esta semana vai partilhar sala comigo, naquela que será a sua primeira experiência profissional. Estou em fase de auto-convencimento de que ser-se advogado é a melhor coisa do mundo. Aceitam-se bons argumentos.
19 de agosto de 2010
Marrocos - Algumas imagens
Vista da Medina de Chefchaouen |
Medina de Fez Pormenor de uma parede |
Medina de Fez A rua mais estreita da Medina (50cm) |
Medina de Fez Um emaranhado angustiante de casas |
Medina de Fez O trabalho das peles / pormenor da tinturaria |
Medina de Fez Minarete de uma das muitas mesquitas da Medina |
Medina de Fez O Talho (!) |
Medina de Fez A zona comercial - pormenor da loja e do meio de transporte estacionado à porta |
Floresta dos Cedros Uma estrada mágica |
Floresta dos Cedros |
Pelas montanhas do Atlas uma paisagem desértica |
Pelas montanhas do Atlas As localidades e as pessoas |
Marrakech A praça mágica Djemaa el Fna |
Medina de Marrakech O aguadeiro com traje tipico |
Toubkal (segundo ponto mais alto de África) Kasbah du Toubkal - 40 miles from Marrakech a million miles from anywhere- uma pousada única |
El Jadida Herança Portuguesa - Cisterna onde se filmaram cenas de um filme do Orson Welles |
18 de agosto de 2010
LoungeLover
De repente dás por ti em Shoreditch sem perceber muito bem porquê que foste ali parar, numa rua que não parece prometer por aí além. Mas ao virar da esquina, num beco ao estilo daqueles que servem para ajustar contas nos filmes, ali está ele, pretensiosamente exuberante e uma menina aprumadinha à porta a fazer a triagem dos clientes e a garantir o ar selecto. Uma decoração muito original, música adequada às conversas animadas que cruzam as mesas, uma lista infindável de cocktails e sushi&sashimi para entreter.
17 de agosto de 2010
Porto Seguro
Há um sítio muito especial que faz parte da minha vida e das nossas vidas - Almoçageme.
Há sítios nos quais somos sempre felizes, somos família, somos amigos, somos sorrisos. E trazemos esses sítios no coração, como que a ancorar-nos à nossa existência e a lembrar-nos quem somos, andemos por onde andarmos, por esses caminhos que a vida nos leva.
Este fim-de-semana em Almoçageme foi assim - fomos nós, nas longas horas passadas à mesa, a ouvir e a contar as histórias que vão se repetindo ano após ano, mas que soam sempre únicas e em que rimos até às lágrimas com a mesma vontade como quando as ouvimos pela primeira vez. E ano após ano continuamos a ser desorganizados, a falar todos ao mesmo tempo, a implicar com as mesmas coisas, a abraçar na hora da chegada e a despedir com a voz embargada e a lágrima no canto do olho no momento da partida.
Ate para o ano, Almoçageme, por aquilo que representas.
LL
13 de agosto de 2010
Shanghai Blues
Este restaurante chinês está a léguas de distância de um que costumávamos ir na marginal da Póvoa (isto só dirá qualquer coisa a uma pequena percentagem de leitores deste blog) nos tempos em que se já não éramos crianças, ainda andávamos muito lá perto. Comíamos alegremente uns clepes plimavela mergulhados em molho de soja (para disfarçar o sabor ou a falta dele) e dividíamos uns quantos chop soys de gambas e de polco empurrados com coca-colas e splites. E no final pagávamos uma fortuna – não me lembro bem, mas devia rondar os mil paus ou isso. Que saudades.
Se perderam a oportunidade de conhecer o chinês da marginal enquanto eram jovens imberbes, então não percam este sítio – cheio de pinta, bom atendimento, bom ambiente, boa localização. E posso garantir que não vi chop soys na lista.
12 de agosto de 2010
Procura-se
A partir de hoje estou oficialmente à procura de flatmate.
Espalhem por favor a notícia pelos vossos contactos!
Obrigada
Espalhem por favor a notícia pelos vossos contactos!
Obrigada
10 de agosto de 2010
Marrocos – O pior (virão depois o melhor e as imagens – em jeito de quem come a bola com creme a toda a volta e deixa o creme para o fim)
À mesa
(A falta d')As defesas
Nem tanto ao mar nem tanto à terra
E são estes os três "menos" da aventura Marroquina destas férias que agora esteja a ver. Contas feitas nem foi nada mau. E esperem até eu começar a falar do "mais, mais" - é uma lista que nunca mais acaba.
Desengane-se quem acredite que vai a Marrocos sentar-se à mesa e perder a cabeça. Os Marroquinos são tão pouco imaginativos e pobrezinhos de espírito que só sabem cozinhar batatas, cuscuz, courgettes, cenouras e uma carne que nunca viu frigorifico e que antes do tacho serve também o propósito de ornamentar as bermas de estrada e esplanadas e faz as maravilhas de todas as moscas locais. E depois espetam-lhe com tamanha quantidade de especiarias que ao fim e ao cabo acaba tudo a saber ao mesmo – pode ser saboroso, mas é monótono. E é isto o famoso Tagine Marroquino – depois de dois dias no território do país, só a palavra já enjoa.
Claro que tivemos algumas excepções e boas surpresas – restaurantes em zonas mais urbanas e turísticas – sendo que todos eles reuniam os seguintes requisitos: não serem geridos por Marroquinos, envolverem o mínimo possível a mão desleixada de Marroquinos e não servirem Tagine. Pois bem – o melhor que se consegue à mesa em Marrocos é uma mesa que nada tenha a ver com Marrocos.
(A falta d')As defesas
O guia bem avisava "no matter what you eat in Morocco, at some point of your trip you will have diarrhoea". É assim, está escrito, toca a todos. E quanto mais te convences que até tiveste cuidado, que vais mudar o rumo da história, que já passaram uns dias e vais-te mantendo integro – tu, que até disseste Não aos maravilhosos sumos de laranja natural espremidos por mãos que sabe Deus e servidos em copos que nunca viram água –, vais acabar por adoecer. Eu também lá também tive as minhas 24 horas para não me armar que sou diferente.
Nem tanto ao mar nem tanto à terra
Depois de uma espécie de recorde alcançado – o de viver estoicamente 10 dias consecutivos em Agosto a uma simpática temperatura muito para lá dos 40° graus (nunca olhei para um termómetro para ficar sempre na dúvida se o calor era apenas impressão minha) e sempre pelo menos a umas 4 horas de distância do mar mais próximo – sonhámos com aqueles dias merecidos em que então desmaiaríamos quais heróis regressados a casa no areal imenso de Essaouira e mergulharíamos os nossos corpos sedentos de frescura nas águas frias do Atlântico.
Só que a bela tinha um grande senão – uma ventania insuportável capaz de mandar as Nortadas furibundas das praias do Norte para a fasquia de um ventinho fresquinho e agradável. Moral da história – passou-nos ao lado o facto daquele sítio ser o templo dos kitesurfers e dos windsurfers – o que para quem quer ocupar os seus dias na canseira do cá e lá entre a espreguiçadeira e o mar – convenhamos – não dá muito jeito.
E são estes os três "menos" da aventura Marroquina destas férias que agora esteja a ver. Contas feitas nem foi nada mau. E esperem até eu começar a falar do "mais, mais" - é uma lista que nunca mais acaba.
9 de agosto de 2010
Back in business
Estou de volta.
Confesso que hoje nem queria acreditar quando me vi de novo numa rotina casa-trabalho (e mais logo trabalho-casa) que só percebemos que é rotina quando vivemos em plena liberdade e somos felizes 17 maravilhosos dias, de mapa na mão e chinelo no pé.
Como padeço deste problema de neurite aguda pós-férias, creio que só lá para o final da semana conseguirei dizer qualquer coisa de jeito que não seja lamentar-me por ter que trabalhar e não poder viver dos rendimentos.
Sendo assim vou ali curar esta neura e já volto – sim?
2 de agosto de 2010
Os cisnes reais
Partilhar sala com uma britânica de gema tem-me proporcionado conhecer tradições curiosas da elite inglesa. Hoje aprendi que existem associações que atribuem aos seus membros certos direitos que remontam à época medieval (muito úteis nos dias que correm entenda-se) - tal como o direito de atravessar a London bridge com carneiros ou de ser proprietários de cisnes (esclareca-se que os cisnes por cá são um animal real). Por isso todos os anos decorre durante uma semana no rio Tamisa o "Swan upping", que é nada mais nada menos do que uma contagem de cisnes reais feita por senhores aristocráticos. Vejam mais sobre esta curiosidade se vos interessar aqui.
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