Embora já viva nesta ilha para lá de 13 meses, ainda não me habituei a que cinzento não é apenas o céu, é também o modo das pessoas manifestarem os seus sentimentos. Sinto falta dos beijinhos para aqui e para acolá, sinto falta do pequeno toque no braço, do braço amigo por cima do ombro. Sinto falta dos abraços e do calor latino. E hoje foi estranho despedir-me de alguém por quem criei muita simpatia sem saber se algum dia a voltarei a ver, e não lhe poder dar um abraço.
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Não há dúvida que esta coisa de tocar e transmitir calor é mesmo muito latina! Para os «outros» há alguma coisa de invasão de privacidade nestes gestos que nos fazem tanta falta! Recebe este abraço enorme da Serra para a ilha.
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